O Papa Francisco pode ser considerado um herege?

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O Papa Francisco pode ser considerado um herege?

O Papa Francisco pode ser considerado um herege?

Da mesma forma que seus antecessores, o Papa Francisco fez e disse muitas coisas que prejudicaram gravemente a Igreja e a Fé, e que foram capazes de confortar os hereges em sua maneira de proceder; mas não se pode provar que ele estava consciente e voluntariamente negado um dogma.

Ele deve, de preferência, também ser contado no número daqueles católicos liberais, que, de um lado, quer permanecer católico; mas, de outro, deseja agradar ao mundo e tudo fazer para ir a seu encontro.

O que o Papa Francisco pensa sobre a conversão dos pagãos?

Na audiência concedida à equipe internacional do Caminho Neocatecumenal, o Papa Francisco agradeceu ao fundador Kiko Argüello pela missão evangelizadora do Caminho. Além do fundador, estavam presentes María Ascensión Romero e Padre Mario Pezzi. Francisco afirmou:

“Fico feliz, porque vocês realizam a coisa mais importante da Igreja, que é evangelizar, e o fazem sem proselitismo [1], mas mediante o testemunho”.

Ao mesmo tempo, o Papa sublinhou a importância da presença feminina na missão, que, com a sua presença, atrai os pagãos e os que estão longe da fé. [2]

Houveram tentativas por parte do clero e dos católicos de "acordar" o Papa de suas falas e escritos heréticos?

Um grupo de clérigos e acadêmicos católicos divulgou publicamente uma carta enviada ao Papa Francisco, na qual constestam uma alegada “propagação de heresias” por parte do pontífice. A “correção fraterna”, disponível em português na internet, foi assinada por pessoas de 20 países, questionando posições apresentadas na exortação apostólica pós-sinodal ‘Amoris Laetitia’, e outras “palavras, atos e omissões” do Papa. Francisco é acusado de manter “sete posições heréticas referentes ao casamento, à vida moral e à recepção dos sacramentos”.

“O pontífice apoiou direta ou indiretamente a crença de que a obediência à Lei de Deus pode ser impossível ou indesejável e que a Igreja deve às vezes aceitar o adultério como um comportamento compatível com a vida de um católico praticante”, pode ler-se. Entre os signatários estão monsenhor Bernard Fellay, superior-geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, fundada por D. Marcel Lefèbvre (1905-1991), e Gotti Tedeschi, antigo responsável pelo Conselho de Supervisão do Instituto das Obras Religiosas (o chamado ‘Banco do Vaticano’), demitido em maio de 2012, por Bento XVI.

O texto questiona a “aparente influência das ideias de Martinho Lutero” sobre o Papa Francisco. As críticas nesta matérias não são novas e tinham sido abordadas pelo Papa numa entrevista, em novembro de 2016, tendo como pano de fundo a carta enviada por quatro cardeais, entretanto tornada pública, questionando a exortação apostólica "Amoris laetitia" ("A alegria do amor"), após as duas assembleias do Sínodo dos Bispos sobre a família (2014 e 2015), em particular sobre o acesso dos católicos divorciados que se voltaram a casar civilmente aos Sacramentos.

Francisco disse então que a Igreja Católica deve rejeitar o “legalismo”. “A Igreja é o Evangelho, não um caminho de ideias, um instrumento para as afirmar”, referiu ao jornal católico italiano ‘Avvenire’. "Alguns – pense-se em certas reações à 'Amoris laetitia' – continuam a não compreender, ou branco ou preto, apesar de ser no fluxo da vida que se deve discernir", acrescentou o Papa.

Francisco sustentou que é necessário “distinguir o espírito com que se manifestam as opiniões”, porque algumas críticas ajudam a avançar, mas outras servem "para justificar uma posição já assumida, não são honestas, são feitas com espírito mau para fomentar divisão".

"Certos rigorismos nascem de uma falha, do querer esconder dentro de uma armadura a própria insatisfação triste", lamentava. Entre os temas tratados esteve também a viagem à Suécia para assinalar os 500 anos da reforma protestante.

“O proselitismo [1] entre cristãos é um pecado grave, a Igreja não é uma equipe de futebol à procura de adeptos”, referiu Francisco. O pontífice rejeitou também a acusação de “protestantizar” a Igreja Católica.

"Não me tira o sono. Prossigo no caminho de quem me precedeu, sigo o Concílio [Vaticano II]", assinalou. [3]

Onde pode-se encontrar mais informações sobre estas heresias do Papa Francisco?

A “Correção Filial“, publicada no dia 24 de setembro, aponta sete heresias ao Papa Francisco, as quais foram redigidas em latim, língua oficial da Igreja Católica. [4]

Homilia do Padre Samuel Bon sobre o Papa Francisco: https://www.youtube.com/watch?v=3oa3YZ0rrv4.

Notas:

[1] Proselitismo é o esforço contínuo para converter alguém, fazendo com que essa pessoa pertença a determinada religião, doutrina; apostolado; catequese.

[2] Canção Nova. Papa: evangelizar com testemunho, sem proselitismo. Disponível em: https://noticias.cancaonova.com/especiais/pontificado/francisco/discursos/papa-evangelizar-com-testemunho-sem-proselitismo/

[3] Canal de notícias Dom total. Clérigos e acadêmicos católicos escrevem ao Papa para questionar 'propagação de heresias'. Disponível em: https://domtotal.com/noticia/1192939/2017/09/clerigos-e-academicos-catolicos-escrevem-ao-papa-para-questionar-propagacao-de-heresias/

[4] As 7 heresias do Papa Francisco segundo a “Correctio Filialis”. Disponível em: https://odogmadafe.wordpress.com/2017/09/24/as-7-heresias-do-papa-francisco-segundo-a-correctio-filialis/ ou no site oficial: http://www.correctiofilialis.org/pt-pt/

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