
Judite, 1
1 Arfaxad, rei dos Medes, tinha sujeitado ao seu império muitas nações. Edificou uma cidade poderosíssima, a que chamou Ecbatana,
2 de pedras cortadas à esquadria; fez os seus muros de setenta côvados de alto, de trinta côvados de largo, e pôs-lhes torres de cem côvados de altura.
3 Estas eram quadradas, e cada lado estendia-se por espaço de vinte pés. Fez as suas portas proporcionadas à altura das torres,
4 e gloriava-se da invencível força do seu exército e da magnificência dos seus carros (de guerra).
5 Porém, no ano duodécimo do seu reinado, Nabucodonosor, rei dos Assírios, que reinava na grande cidade de Nínive, fez guerra a Arfaxad, e venceu-o
6 na grande planície, que se chama de Ragau, junto do Eufrates. do Tigre e do Jadason, na planície de Eríoc, rei dos Elicos.
7 Então elevou-se o reino de Nabucodonosor, e o seu coração ensoberbeceu-se. Enviou mensageiros a todos os que habitavam na Cilícia, em Damasco, no Líbano,
8 aos povos que habitavam no Carmelo e em Cedar, aos habitantes da Galileia, na vasta campina de Esdrelon,
9 e a todos os que viviam na Samaria e da banda de além do rio Jordão, até Jerusalém, e em toda a terra de Gessen, até aos confins da Etiópia.
10 A todos estes enviou Nabucodonosor, rei dos Assírios, mensageiros,
11 mas todos, de comum acordo, protestaram, despediram-nos de mãos vazias, e até chegaram a lançá-los fora com desprezo.
12 Então o rei Nabucodonosor, indignado contra todas aquelas nações, jurou, pelo seu trono e pelo seu reino, que se havia de vingar de todas elas.
Notas:
Edição da bíblia traduzida da vulgata pelo Padre Manuel de Matos Soares, 1956. Recomenda-se ler a obra original com os comentários do padre Matos Soares em português.
Segundo o Catecismo, 5ª Parte, § 4º, podem ler-se as traduções em língua vulgar da Bíblia desde que sejam reconhecidas como fiéis pela Igreja Católica, e venham acompanhadas de explicações ou notas aprovadas pela mesma Igreja. A Igreja proíbe as Bíblias protestantes porque ou estão alteradas e contêm erros, ou porque, faltando-lhes a sua aprovação e as notas explicativas das passagens obscuras, podem causar dano à Fé. Por isso a Igreja proíbe também as traduções da Sagrada Escritura já aprovadas por Ela, mas reimpressas sem as explicações que a mesma Igreja aprovou. Sendo assim, é necessário também ler as notas explicativas da versão impressa da Bíblia do Padre Matos Soares, edição de 1956.
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